segunda-feira, 19 de agosto de 2013

O império Luso-brasileira e os brasis


I – Identificação da obra

VILLALTA, Luiz Carlos. 1789-1808: O império luso-brasileiro e os brasis. São Paulo: Companhias de Letras, 2000. – (Virando séculos), 151p.
II – Resenhistas:                                                                                                                      
Claudiane dos Santos Pereira[1]
Jefferson Félix dos Santos[2]

III - Credenciais do autor:

Luiz Carlos Villalta é Doutor em História pela USP, e leciona na Universidade Federal de Ouro Preto. Ligado a filiações da História Cultural, Villalta publicou: “O que se fala e o que se lê: língua, instrução e leitura”, publicada na coleção História da vida privada no Brasil, e publicou  no Brasil e no exterior, estudos sobre livros didáticos e paradidáticos de história e censura, bibliotecas e leituras no período colonial.

IV – Apresentação da resenha

Na passagem do século XVIII para o XIX, o cenário português, vislumbrando o império luso-brasileiro, foram sacudidos foram por duas grandes revoluções, a Independência das Treze Colônias Inglesas da America do Norte datada de 1776 e a Revolução Francesa, as possibilidades de conspirações fomentada pela ideologia política estruturadas pelas revoluções provocou  as insatisfações, e medo na Coroa portuguesa de possíveis revoltas em sua colônia.   
Objetivando a identificação dos projetos e utopias que as manifestações políticas na passagem do século XVIII para o século XIX encerravam, analisando de forma concisa “a transferência da corte e os movimentos que ocorreram durante o contexto dessa transferência” (p.1); e o cotidiano e a conjuntura dos autores que promulgaram as “revoltas” locais, os ideais, modelos e teorias que os influenciaram, em busca da independência do controle português e consequentemente da liberdade comercial baseada nas exportações.
Para este fim, Villalta  vai se fundamentar a partir das reflexões  teóricos de autores como  Luiz Mott, Motta , Laura de Mello e Souza, Fernando Novais, entre outros. Demarcado por estas leituras, o autor analisa a estrutura da Inconfidência Mineira bem como outros movimentos que fomentaram essa ideia de independência e de luta por ela .
 Metodologicamente, Villalta serve-se do método de analise historiográfica como instrumento de compreensão para as bases de lutas e de seu cotidiano, observando sempre na prática da conduta do dia-a-dia, já que eram nas conversas/prosas que toda a trama era arquitetada, “... e é a origem da senha escolhida para desencadear a rebelião – tal dia é meu batizado” (p.47).   
A obra em estudo foi estruturada em quatro capítulos, mais a introdução e a conclusão: Em sua introdução o autor irá discorrer sobre a contextualização dos embates políticos ocorridos na Europa; no primeiro, o autor faz uma explanação sucinta da vinda da Coroa para a America portuguesa, sua motivações, o arcabouço político que circundavam as primícias da colônia, a estruturação do plano de transferência e o ambiente que se encontrava a colônia; o segundo capítulo, e o mais extenso, aborda toda a trama de construção da Inconfidência Mineira mostrando os objetivos do movimento, o dia-a-dia dos inconfidentes, e de como se dava a premeditação dialógica da estrutura da inconfidência entre os membros do movimento; o terceiro capítulo,   mostra-se uma  discussão e uma  analise da inconfidência carioca, enfatizando os principais lideres do movimento e os seus ideais revolucionários defendidos, baseados na revolução francesa de 1789 ; e por fim, o quarto capitulo nos traz as primícias do movimento ocorrido na Bahia, ficando conhecida como a conjuração baiana, fundamentada  nas ideologias da revolução francesa e os seus lideres conhecido como os cavaleiros das luzes, onde os mesmo eram membros da maçonaria.  

V – Disgesto

Villalta discorrerá em sua introdução intitulada “Virando séculos (1789-1808): das inconfidências à transferência da Corte” uma breve análise das elucidações que serão expostas nos capítulos sucessores, bem como a contextualização política europeia que se passava na virada do século XVIII para o século XIX, neste marco o autor vai salientar a importância da Independência dos Estados Unidos e da Revolução Francesa e como essas revoluções impactaram tanto a forma de pensar, quanto as estruturas políticas, forçando a esqueleto monárquico português a tomar medidas preventivas às explosões de ideias difundidas pelas revoluções. A explanação contida no primeiro capítulo “O Reformismo Ilustrado, a “Revolução” e o Império Luso-Brasileiro” mostra os embates políticos ocorridos no ano de 1750, com a morte de d. João IV e com a subida ao trono de d. José I. O Reformismo Ilustrado, tratado neste capitulo sob a forma de incorporação seletiva das ideias das Luzes que questionavam os privilégios absolutistas do trono, o domínio colonial e a religião católica. O reinado de d. José I (1750-1777) foi marcado por profundas transformações no cenário econômico e político administrada sob os pulsos fortes do ministro Sebastião José de Carvalho e Mello, o tão conhecido marquês de Pombal. As suas reformas favoreceu, “por meio da interferência estatal, os setores sociais que pudessem impulsionar o comercio ultramarino e o desenvolvimento das manufaturas, fomentando não apenas a acumulação, mas também a retenção de capital e Portugal” (p.18). Durante o governo mariano 1792-1816, as decisões tomadas refletiam as semelhanças administrativas de Pombal, sendo introduzidas algumas alterações como, as substituições dos nomes indicados por Pombal à administração da monarquia por intelectuais ilustrados que antes se opuseram as medidas tomadas por Pombal, o distanciamento do governo mariano da administração imperial pombalina, parte das primícias de o governo “tornou-se prisioneiro dos interesses e preconceitos da metrópole” (p.21). Em “O perigo da Revolução”, subtópico deste capítulo, Villalta discutirá a pluralidade das tendências ideológicas que os movimentos proporcionaram através dos escassos meios de comunicações às estruturas do pensamento cotidiano dos colonos que eram constantemente subjugados aos seus “senhores”. Os movimentos tais como a Independência das Treze Colônias Inglesas da America do Norte classificado pela Gazeta de Lisboa – jornal da época – como “fato memorável” [3], e a Revolução Francesa desprendiam o “julgo” e fomentavam a luta pela Liberdade, Igualdade e Fraternidade, tais concepções foram abraçadas pelos inconfidentes mineiros em 1789, “A repressão aos inconfidentes de Minas Gerais revela o quanto a ocorrência de uma revolução na America atemorizava a Coroa” (p.26), tida como um “sereníssimo julgo”, já que ocorrera anistia a todos os inconfidentes sendo degredados perpetuamente a lugares da África, excerto Tiradentes, que foi enforcado e esquartejado tendo sua cabeça fixada em Vila Rica, para servir de exemplo a todos, a Coroa expressava o seu caráter sacro.  Nos dois últimos subtópicos deste capitulo, intitulados por “O Ideal do império luso-brasileiro” e “Do Reformismo à sedição”  irão vislumbrar o caráter da transferência da Corte, e do processo que antecedera a essa tomada de decisão, bem como as múltiplas transformações ocorridas no Brasil durante esse processo de transição, para isso Villalta irá  discorrer das ideias que atearam a desestruturação das concepções da centralidade metropolitana e virtude da conservação do governo monárquico, que se encontravam ameaçados pelas tropas napoleônicas, “ A estratégia de transferência da Corte para o Brasil -  enfim retomada por d. Rodrigo de Souza Coutinho em 1803 e contando com o apoio da Inglaterra – partia da avaliação de que Portugal não era a melhor parte da monarquia, ao passo que no Brasil o príncipe regente poderia cria um poderoso império” (p.33). O progresso econômico e as mutações ocorridas no Brasil, antes da vinda da Coroa premeditava o desenvolvimento sociopolítico deram novas conotações no cotidiano brasileiro, “As inconfidências que assinalam a passagem do século XVIII para o XIX na America Portuguesa, bem como a transferência da Corte para o Rio de Janeiro em 1808, enfim, apropriaram-se, de modo particular e seletivo, de um legado cultural e político relativamente heterogêneo” (p.36).                    
Sob o título “Minas Gerais, 1789: inconfidências no plural”, o segundo capítulo analisa no cotidiano como se dava as negociações e os encontros dos inconfidentes, bem como as discussões debatidas e o modelo de administração políticas defendida. Dividia em três subtópicos, “identidades mineiras, lugares da conspiração; Estratégia de rebelião e propostas; Antitirania? Anticolonialismo? Império Luso-brasileiro? República?”. Villalta irá destacar que entre os 24 inconfidentes condenados em 1792, tinha alguma formação “... dezessete se dedicavam algum oficio regular... Eram ou clérigos, ou advogados, ou dentistas, ou agrimensores, ou médicos, ou oficiais de tropas pagas... Dentre os conspiradores, destacam-se os indivíduos formados pela Universidade de Coimbra: o mineralogista José Álvares Maciel e os poetas Cláudio Manuel da Costa, Inácio de Alvarenga Peixoto e Tomás Antônio Gonzaga.” (p.37). O segundo grupo eram formados na própria colônia, constituídos por clérigo, entre estes se encontram: o padre Carlos Correia de Toledo, mais conhecido como Tiradentes; o cônego Luís Vieira da Silva, o padre Manuel Rodrigues da Costa e o padre José da Silva e Oliveira Rolim. Este grupo  de intelectuais formavam os inconfidentes mineiros.
Era no cotidiano e nas conversas vagas que os inconfidentes socializavam as ideias e as indignações com a monarquia, “O batizado, ao que parece, deu início às articulações dos inconfidentes e é a origem da senha escolhida para desencadear a rebelião – tal dia é meu batizado” (p.45). As estratégias e propostas partiam das primícias e dos ideais dos revolucionários que antecedera a inconfidência. Entre os modelos e as teorias que influenciaram os inconfidentes destacam-se as “Cartas chilenas”, lidas e analisadas por Gonzaga, as obras “Historia de Portugal restaurado”, do conde da Ericeira; “História genealógica da Casa Real Portuguesa” de d. Antônio Caetano de Souza; Histoire philosophique et politique,  do padre Carlos Toledo, o abade Raynal; entre outras, mostrava a preparação política e ideológica dos inconfidentes, almejando uma utópica república, ou pelo menos o agraciamento da instalação da Coroa no Brasil, no poema “Invisíveis vapores” do inconfidente Inácio José de Alvarenga Peixoto, endereçado à dona Maria I, provavelmente da prisão.
Se o Rio de Janeiro
Só a gloria de ver-vos merecesse,
Já era vosso o Mundo Novo inteiro [...]
Vinde a ser coroada
Sobre a America toda, que protesta
Jurar nas vossas mãos a lei sagrada.[4]·.
      
Entre diversas opiniões, os entrecruzamentos de tendências diversas, movidos pelas diversas disposições formulam a conceituação de inconfidências no plural, e por isso Villalta define bem esse conceito.      
Em Rio de Janeiro. 1794: a utopia entre a “República do Tageaí” e o” Ano de 2040”, Villalta discorre sobre o processo da Inconfidência do Rio de janeiro, do qual ele cita que “Na verdade, resumiu-se a conversas, a “disputas”. ”[5]não se formando como uma conjuração, apenas discursões e ideias postos em debate por um pequeno grupo que veio a tornar público suas ideias contra o sistema configurado, principalmente em relação à religião e o governo, indo de encontro aos “elementos do Antigo Regime”, tendo como base os inventais da Revolução Francesa de 1789. Villalta aborda no subtítulo O “Ano 2440”, o Haiti e os brasileiros”, duas cartas escrita por dr. Manoel José Novais de Almeida endereçadas ao seu colega Jacinto José da Silva, na primeira ele abre a discussão sobre utopia do ano de 2440 livre de um sistema colonial, e instaurado uma república de homens livres e respeitados. Em sua segunda carta o mesmo mostra certo temor as rebelião ocorrida no Haiti e teme que ocorra algo semelhante,  e  aconselhou o dr. Jacinto a alforriar seus escravos, a servir-se “com gente forra e livre”, com o que teria “menos inimigos.”  Assim percebe-se que de imediato o que se ansiava no movimento era uma sociedade de homens livres e democrática. Villalta em seguida trata sobre “As “disputas”: fronteiras limitadas, espaços estendidos e textos diversos”, onde sintetiza as raízes do movimento que como já mencionado “resumiu-se a conversações particulares e públicas”, apesar do sigilo com as ideias e propostas defendidos alcançou espaços diversos no Rio de janeiro, cerca de “onze indivíduos foram acusados na devassa”, entre eles destacavam-se: Ildefonso José da Costa Abreu, João Marques Pinto e Manuel Inácio da Silva Alvarenga, em frequentes reuniões eles “faziam pronunciamentos contra a monarquia e a religião”, como base teórica de seus discursos eles se utilizavam de várias obras baseados nos ideias iluministas,” livros e jornais, editados em Portugal e fora do Reino, alguns deles proibidos pela censura - e manuscritos de autoria dos acusados ou seus amigos. ”[6] Além dos preceitos da Revolução Francesa, Villaalta no subtítulo Largos horizontes: a “República do Tageaí”,  trás outros elementos que constituíram como parte desse movimento, ele cita o reformismo ilustrado português e “de todos os princípios, o mais fundamental era a condenação da tirania e do despotismo”. Havia ainda opiniões contrárias ao fator religioso, alguns criticavam o regalismo religiosos e outros defendiam as premissas estabelecidas pela religião, também o fanatismo dos monarcas com eram vistos em sua maioria supersticiosos, ignorantes, incapazes de uma boa administração. Estavam presentes em suas perspectivas; a religião, a liberdade, a igualdade e a república. A liberdade em suma era algo visto como extremamente importante que deveria ser prevalecido, apesar disso a escravidão não era o foco de discursões. Alguns inconfidentes sonhavam em viver em uma República de homens iguais semelhantes aos animais, sem privação, guerras, ambições e na utopia do ano de 2440 como sendo o ano luz, onde essas mazelas sociais não mais existiriam.
Por fim o quarto capítulo Villaalta abre a discursão sobre a “Bahia. 1789: os baienses se imaginam franceses”, e trás a tona questões sobre a Inconfidência baiana, tendo como ponto de partida à tentativa de invasão francesa as terras baianas, na busca de se formar um “porto do continente do Brasil em porta para o mundo”. De inicio Villaalta mostra que a chegada do francês Larcher proporcionou esse desejo, suas ideias sendo fortalecidas por alguns membros da Bahia que ensejava esse acontecimento. Alguns membros desse movimento se destacaram como o Cipriano Barata de Almeida, Inácio Siqueira Bulcão e o professor Francisco Moniz Barreto. Entre as reinvindicações a principal delas era a liberdade comercial, local, colonial e internacional, que se encontrava bastante fragilizada. Tendo o apoio de diferentes membros, desde a elite local, a minoria desfavorecidas, escravos, ex-escravos, homens livres, artesão, comerciantes, enfim um número substancial que contribuíram direta e indiretamente nesse movimento.
O tópico: “A Bahia: porto do Continente do Brasil”, porta para o mundo, Villaalta apresenta a Bahia, mas precisamente Salvador como uma cidade com grande número de habitantes, e em estrutura ficando atrás somente de Lisboa, se configurando com um importante interposto comercial, embora favorecesse a alguns e desfavorecessem a outros que se viam “subordinados ao sistema colonial”[7] ,pois a constante elevação dos preços de alguns produtos e o não aumento salarial fazia com que muitos passassem por terríveis privações. Nisso o desejo de uma revolução imperava. No próximo subtítulo “Brevemente verá vossa mercê tudo Francês”, o autor, mostra como se deu esse movimento, manifestado por sinais de amplos fundamentos e apoio popular, adotando alguns costumes franceses, o modo de se vestir, e elementos de sua cultura. Em amplos espaços se desenvolveu os debates como: casas, tendas, botequins e lojas. Lutando contra a exclusão do sistema e pobreza acentuada, a contestação baiana; o enredo do movimento se caracterizou em momentos distintos, seus líderes perseguidos, a alguns presos. 
“Das elites aos “pardinhos”: mistérios e articulações, nesse tópico se enfatizam mais uma vez a questão dos sujeitos que fizeram parte desse processo, e destaca os pardinhos” como maior número nesse episódio. Eram pessoas de baixas condições, fazendo parte da “baixa ralé”, quando acusados, durante julgamento demonstrou-se certo preconceito, afirmando-se que sozinhos não teriam capacidades de construir um governo com uma república democrática, pois” faltavam-lhes as Luzes necessárias e sabedoria ou conhecimento”, havendo desentendimentos entre classes que não o viam como sendo pessoas a quem se podiam “assegurar a participação nos negócios” , sua luta maior era pelo reconhecimento popular dos homens livres que se viam discriminados pela cor e não a liberdades dos cativos a quem não era vistos “nem como irmãos, nem como iguais”.
No último tópico a Revolução: “governo democrático”, livre comércio e igualdade, assim como já fora citado anteriormente , a Inconfidência baiana, contou com o apoio de distintos líderes. A liberdade de comercio com o exterior, o combate à discriminação, desigualdade, e por um governo democrático, levaram a difundi seus ideais baseados em vários escritos, sendo eles impressos e manuscritos, constituindo-se de livros, manuscritos como o “Orador” que teve êxito internacional, servindo de instrumento de propaganda ideológica entre os conjurados, “houve também a circulação de escritos que continham ideias místicas e ocultistas”[8], além de cadernos escritos e bilhetes. A amplitude do levante levou a prisão de muitos líderes que não conseguiram atingir seus objetivos, embora tenha provocado tumultos e inquietações em toda província baiana.

Conclusão
“1808 João no Rio de Janeiro: império nos trópicos e utopias perdidas”
As inconfidências ocorridas em Minas Gerais, Rio de Janeiro e Bahia, embora tenham tidos poucas características em comum, sendo lideradas por membros de diferentes classes sociais; homens da elite, intelectuais (Inconfidência Mineira), letrados e oficiais mecânicos (Inconfidência Carioca) e “principais” da terra e “gente ordinária” (Inconfidência baiana); baseados em ideais distintos, no caso de Minas a Segunda Escolásticas e escritos do padre Antônio Vieira, no Rio a Neoescolástica; e na Bahia ideias ilustradas; desejava algo em comum o fim da monarquia Absolutista. O Alcance foi utópico, pois a chegada da Corte Portuguesa ao Rio de Janeiro apagou esse sonho, e proporcionou a conquista de outros no caso de Bahia que almejava a liberdade de comércio com o exterior a Abertura dos Portos decretada por d. João atingiu esse ideal, e no caso de Minas a de transformar a América no centro do Império. A Vinda ao Brasil foi uma “solução vitoriosa no contexto da crise politica” como cita Villaalta, mesmo tendo desarticulado algumas utopias.


VI – Crítica do resenhista
O livro é conciso ao se tratar dos movimentos que antecederam a chegada da família real ao Brasil. A linguagem utilizada, monta um conjunto de informações conceptíveis ao entendimento e ao entrelaçamento das ideias, as argumentações são sustentáveis graças às reflexões teóricas e as fontes utilizadas por Villalta.    



VII – Indicação do resenhista

A clareza e a socialização das ideias de “1789-1808: O império luso-brasileiro e os Brasis” o tornam leitura de referência obrigatória para, Historiadores, Sociólogos e demais interessados em ter o conhecimento sobre os movimentos que incitaram a ideia de independência antes da chegada da Coroa no Brasil e de certa forma o inicio de uma nova concepção política na America portuguesa. Podendo também ser trabalhada nas aulas de história do ensino médio. 







[1] Graduanda em História pela Universidade Federal de Alagoas – UFAL. E-mail: claudia_rodrigues92@hotmail.com
[2]. Graduando em História pela Universidade Federal de Alagoas – UFAL. E-mail: jeffersonsantos.gf@gmail.com

[3] Idem, p.22.
[4] Apud Villalta 2000, p.59.
[5] VILLALTA, Luiz Carlos: Rio de Janeiro. 1794: a utopia entre a “República do Tageaí” e o” Ano de 2040”. In: 1789- 1808: o império luso brasileiro e os brasis. Coord. Laura de Mello e Souza, Lilia Moritz Schwarcz. – São Paulo: Companhia de Letras, (Virando séculos), 2000. P.69-93.
[6] Idem, p. 82
[7] VILLALTA, Luiz Carlos. Bahia. 1789: os baienses se imaginam franceses. In: 1789- 1808: o império luso brasileiro e os brasis. Coord. Laura de Mello e Souza, Lilia Moritz Schwarcz. – São Paulo: Companhia de Letras, (Virando séculos), 2000. P.95-116.
[8] Idem, p. 114

Nenhum comentário:

Postar um comentário